quinta-feira, 26 de maio de 2011

Material Produzido Pela Diocese de Petrolina

Virtudes para formar os grupos

SABEDORIA: Vem de sabor. O sábio é aquele que sente o gosto de todas as experiências. Vai com sede e fome na busca intensa do que quer. É a arte de saborear a experiência da Vida. Oferece um conhecimento mais saboroso da verdade. É um afinidade. A via é o paladar (no plano sutil). É ver com os olhos do Bem Amado. É o conhecimento saboroso da verdade. Como diz o Mestre Eckart: “Deus degusta-se nos meus sentidos”.

01.  CUIDADO: A essência do humano está no Cuidado; se não cuidar a vida não subsiste. Sanar, curar, cuidar...a única forma de cura é cuidar. A crise maior da civilização hoje é a falta de cuidado. Se começarmos cuidar tudo começa a dar certo. É uma nova ética no pensar, amar e fazer. Fazer surgir um novo ser humano.
02.  RESPEITO: Sensibilidade para perceber a verdade do outro (a), sua qualidade, sua tradição, sua bagagem, sua capacidade. Valorizar tudo e a todos. A beleza que você encontra no diferente de você mesmo é sua. É dizer: “A minha alma agradece por ter encontrado você!”. Ser sal da terra: respeitar e ressaltar no outro o gosto do outro.
03.  HUMILDADE: Vem de Húmus. A fecundidade que está no subsolo da vitalidade. A força escondida que faz tudo desabrochar. A capacidade de assumir o próprio tamanho sem aparentar ser maior e nem menor do que se é: é a arte de ser o que se é! É a consistência interna que dá tempo para que tudo fecunde, floresça, desabroche. O humilde se submete a qualquer condição. Tem coragem. A humildade está muito ligada ao mistério de cada um.

CONFIANÇA: Con - fiar. Fiar com. Isto é: tecer os fios da mesma trama. É abandonar-se à criatividade. A confiança é criativa; ela permite. O paraíso perdido é a confiança perdida. Acreditar na força da vida capaz de desfazer um nó.CORTESIA: Maneira como o outro(a) deve ser amado(a) verdadeiramente. Um relacionamento de respeito, retidão e sinceridade. É a acolher o outro(a) na sua grandeza. É colocar a pessoa num acolhimento de bondade, num clima de bondade para que se sinta boa. Deixar transparecer uma serenidade existencial. Um tratamento seguro e amável que eleva a pessoa. É o cuidado com as palavras. Uma palavra dita de um modo sereno e humano motiva e recupera o humano. A cortesia reluz através de gestos de fraternidade, mansidão, gentileza, paciência, afabilidade e serenidade. Ser cortês é um modo de comportar-se diante do ser humano; às vezes é a forma de enfrentar o lado sombrio do ser humano, sabendo tratar o outro(a) nas suas diferenças.

04.  SERVIÇAL (a Vassalidade): É servir por Amor. Não é qualquer atividade feita simplesmente por fazer, mas é contribuir com o Criador e seus atos de Cuidado pela vida. É uma ação bem produtiva, bem atenta às necessidades dos outros. Não é uma ação que se faz visando o lucro; mas é estar gratuitamente voltado(a) para as pessoas e para a vida. Não fazer simplesmente por dinheiro, mas por uma causa nobre. Para Francisco de Assis, isto o moveu a servir leprosos, trabalhar com camponeses. Para ele o serviço faz parte da conversão. O estar junto com determina o lugar social que se quer abraçar e morar. Toda a ação que você faz está na dependência de servir. Você é servo e se faz naturalmente servo. A sua autonomia, liberdade e realização está em servir o Maior. É um modo concreto de viver a Minoridade.
05.  BELO, BOM, BONDADE: A grandiosidade da vida, a grandiosidade do mundo e das pessoas só é dada para quem tem olhos para a beleza. É o brilho das coisas e das pessoas. O transparente e o transcendente. O que faz a pessoa bonita é a bondade. A virtuosidade é a beleza maior e a mola propulsora de todos os gestos de amor. O que faz o mundo bonito e é a bondade esparramada de todas as coisas. (cfr. O texto O Belo e o Bom). A Beleza diz respeito ao verdadeiro. A beleza pertence à verdade, à autenticidade. A bondade é quadro de mãe amamentando o filho. Quem age segundo o princípio do melhor é eticamente bom!

FORTALEZA: Vigor. Buscar a segurança e a estabilidade emocional. Trabalhar o físico, o espiritual e o psíquico para não de desconsertar em qualquer situação. É tenacidade. Unir as forças humanas com as forças divinas. Uma força que pode transformar obstáculos em meios; assegura tranqüilidade e paz mesmo nas horas mais atormentadas. Torna-nos capazes dos mais generosos sacrifícios.
OBEDIÊNCIA: Vem do latim medieval: ob + audire. Ob significa abertura, acolhida do espírito, abrir todos os sentidos. Audire é auscultar, isto é, ouvir o que vem de dentro. Escutar um Valor Maior. Quem escuta a plenitude dos sentidos não tem dificuldade em obedecer. Obediência, portanto, é escutar uma grande convocação, uma grande inspiração.


Vigíla

Diocese de Petrolina caminha

Na Diocese de Petrolina, muita movimentação...

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Petrolina, 21 de maio de 2011

Querido (a) amigo (a) da EVP / COMIPA da Paróquia_____________________________________

“Mestre, em teu nome lançarei as redes” é um convite especial para você, agente da EVP/COMIPA.

Sabemos que somos chamados/as a lançar as redes para alcançar Vida Plena em Cristo. Nossa resposta deve ser “Mestre, em teu nome lançarei as redes. Jesus me interpela a aprofundar esse chamado nesse II Encontro Diocesano 2011.
Em você, o Mestre se manifesta de maneira muito particular, porque você é o Discípulo/a Missionário, portanto não pode perder este momento de tão grande significado para nossa caminhada do SAVM. PARTICIPE!

ASSESSORES – Coordenação do Regional NE II
DIAS: 11 e 12 de junho
LOCAL: Centro Pastoral Monte Carmelo
HORÁRIO: Sábado dia 11 - início 13h com o almoço
Domingo dia 12 - Encerramento com o almoço às 13h.
CONTRIBUIÇÃO – R$ 40,00

Favor confirmar sua presença até 2ª feira dia 06/06, para as pessoas relacionadas a baixo:
Ir. Ana Célia: 88273140 – 38621998 / Marli: 88064455 - 38610332
Graça: 38641312. Esta confirmação ajuda na organização do nosso encontro.

O QUE LEVAR: Bíblia, caderno, caneta, copo, roupa de cama e de higiene pessoal.

A equipe do SAVM as/os acolhe com muito carinho e alegria.
Abraço fraterno e orações
Diáconos: Eulices, Maurílio e Fernando, Graça Pereira, Marli Melo e Ir. Ana Célia.

“O QUE CARACTERIZA A RELAÇÃO ENTRE AS PESSOAS, É O ENCONTRO”

segunda-feira, 2 de maio de 2011

48º Dia Mundial de Oração pelas Vocacões


MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 48º DIA MUNDIAL
DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
(15 DE MAIO DE 2011 - IV DOMINGO DE PÁSCOA)
Tema: «Propor as vocações na Igreja local»

Queridos irmãos e irmãs!
O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a reflectir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).
A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objecto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro acto foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.
O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).
A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: «Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: «O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35).
Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja «é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais» (João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41). Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu «sim» a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: «Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade» (Carta aos Seminaristas, 18 de Outubro de 2010).
É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afectuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.
Dirijo-me particularmente a vós, queidos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, «promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias» (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.
O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam «animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade» (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais «de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina» (Ibid., 2).
Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos mais pequenos e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.
A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer «sim» ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 15 de Novembro de 2010.